HGE registra 512 atendimentos na quinta (4); no total, 90% clínicos

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Repórter: Thallysson Alves

Repórter Fotográfica: Carla Cleto

O maior hospital de urgência e emergência de Alagoas registrou 512 atendimentos na quinta-feira (4). Foram 285 acolhimentos na Central de Triagem e mais 227 assistências na sede do Hospital Geral do Estado (HGE). Unificando os quantitativos, os casos clínicos representaram quase 90% da demanda (460), uma preocupação que tem sido grande para os profissionais da saúde.

Isso porque é comum aparecer acometidos por doenças preexistentes (como diabetes e hipertensão) que desconheciam o enfrentamento até buscarem ajuda médica. Pior, até sabiam do mal, mas optaram por não dar a devida atenção, ou não cumprir com todo o tratamento adequado.

“A situação representa um retrato da saúde dos brasileiros e traz à tona questões culturais e sociais. Para muitos cidadãos, os médicos e as unidades de saúde devem ser procurados somente quando doentes. No contexto da Covid-19, as comorbidades – como diabetes, obesidade, hipertensão e tuberculose – podem agravar do quadro de saúde do paciente e desregulações podem gerar danos irreversíveis”, alertou o médico e gerente do HGE, Paulo Teixeira.

Também foram notificados 48 acidentes (29 casuais, 13 de trânsito e seis de trabalho) e quatro agressões. Com muito empenho das equipes, o HGE conseguiu conceder alta médica a 75 pessoas, efetuou 56 novas internações, realizou 24 cirurgias e conseguiu 21 transferências para outras unidades de saúde. Na Central de Triagem, localizado no Ginásio do Sesi, dos 266 testes rápidos para o novo coronavírus, 180 resultados revelaram negativos.  

“É muito importante que todos fiquem em casa, mas, se precisar sair, não deixe de usar máscaras e higienizar as mãos. Cuidado com tudo o que levam e trazem da rua, sempre desinfete no retorno para o lar. E aos que sabem que convivem com qualquer doença preexistente, cuidem-se, pois, quando a doença está controlada, a resposta é melhor em caso de contágio por Covid-19”, orientou o médico.

Fonte: Saúde Alagoas

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