Maior emergência pública de AL atende 459 pessoas na terça (9)

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Repórter: Neide Brandão

Repórter Fotográfica: Carla Cleto

O Hospital Geral do Estado (HGE) prestou assistência a 459 pessoas na terça-feira (9). Foram 203 assistências na sede da unidade hospitalar e 256 na Central de Triagem para Covid-19, localizada no Ginásio do Sesi.

Os casos clínicos lideraram o número de atendimentos no HGE, com 168 acolhimentos, seguidos dos acidentes (32) e das agressões (3). Já na Central de Triagem, foram realizados 206 testes rápidos para o novo coronavírus, com 50 resultados positivos.

O HGE ainda contabilizou nove altas médicas, 46 internamentos, 22 cirurgias e nove transferências. Das 32 vítimas de acidentes, 23 foram de casuais, sete de trânsito e duas de trabalho (uma envolvendo queda de altura e outra, luxação e entorse). Das pessoas assistidas por agressões, duas foram feridas por arma de fogo e uma por arma branca.

Paulo Teixeira, médico e gestor do HGE, reforçou o trabalho da regulação interna da unidade, que realiza as transferências internas dos pacientes, dentro do hospital, e externas, para outras unidades hospitalares em conjunto com a regulações estadual e municipal.

“A situação poderia ser problemática se não existissem os gestores de vagas, profissionais que atuam procurando leitos adequados ao tratamento de cada doente e agilizando a transferência para os hospitais conveniados. O HGE é uma unidade hospitalar com alto poder resolutivo e os alagoanos sabem que, chegando aqui, irão encontrar atendimento, mesmo que as suas doenças não sejam tratadas no ambiente de urgência e emergência”, referiu.

Ele ressaltou que, mesmo não sendo referência para atendimento a pacientes da Covid-19, a crescente procura pelo HGE, é o reflexo da resolutividade da unidade. “Todos sabem que serão atendidos e a saúde tem mais chance de ser restabelecida. Por isso, trazem logo para cá, somos um hospital porta aberta. As pessoas têm comprovado que estamos cuidando dos pacientes de forma ágil e eficiente, tanto que alguns deles nem querem ser transferidos”, ressaltou.

Fonte: Saúde Alagoas

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