Mais de 170 pacientes de Covid-19 são atendidos no HE do Agreste em junho

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HEA conta com 66 leitos exclusivos para atender pacientes com a Covid-19

A Gerência do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, divulgou, nesta quarta-feira (1º), o relatório de atendimentos realizados durante o mês de junho a pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com o levantamento, do dia 1º até 30 de junho, o HE do Agreste recebeu 174 pacientes com a doença e, do total, 112 receberam alta médica e os demais casos foram de óbitos registrados e de pacientes que ainda continuam internados.

A unidade hospitalar faz parte da rede de assistência montada pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), para o enfrentado da pandemia em toda a Região Agreste. A estrutura segue os padrões recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Saúde (MS), com 50 leitos clínicos de enfermaria e 16 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Equipes multiprofissionais, formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e assistentes sociais trabalham em regime de plantão para prestar assistência aos pacientes da Covid-19. A gerente-geral do HE do Agreste, Bárbara Albuquerque, revela que, nesta quarta-feira (1º), a unidade hospitalar está com uma taxa de ocupação de 81%.

Dos 50 leitos clínicos, 39 estão ocupados, enquanto 14 dos 16 leitos de UTI seguem com pacientes em tratamento da Covid-19. “Nossa equipe multidisciplinar está atuando todos os dias, 24 horas por dia, para assegurar uma assistência qualificada aos moradores do Agreste acometidos pelo novo coronavírus”, ressaltou Bárbara Albuquerque.

Vida e emoção – Dentre os pacientes recuperados da doença, o condutor Antônio Amaro de Moura, de 47 anos, que reside na cidade de Igaci, passou nove dias internado e recebeu alta médica na segunda-feira (29).

O coordenador da Ala Covid-19, enfermeiro Andervan Leão, diz que a equipe do hospital se emociona toda vez que um paciente recebe alta médica. “A gente grita e chora ao mesmo tempo ao lado dos pacientes e familiares. É muita emoção”, ressalta.

Fonte: Saúde Alagoas

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