Em três meses, Programa Oxetech atinge 64% dos municípios alagoanos

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Em três meses, Programa Oxetech atinge 64% dos municípios alagoanos

Qualificação gratuita na área de tecnologia, acesso ao mercado de trabalho tecnológico alagoano com facilidade, mais de 10 cursos certificados disponíveis e, em breve, laboratórios profissionalizantes espalhados pelas cidades do Estado, assim é o programa Oxetech que, em apenas três meses, já atingiu 64% dos municípios de Alagoas, com destaque para Maceió, Arapiraca, Marechal Deodoro, Rio Largo, São Miguel dos Campos e Satuba, estes que concentram a maioria dos inscritos. O programa é fruto de uma parceria do Governo de Alagoas, por meio da Secretaria da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti), e da startup Digital Innovation One.

Com essa expansão e a possibilidade de novas oportunidades de conhecimento e capacitação chegarem ao interior do Estado, estudantes do programa estão ampliando o aprendizado e desenvolvendo novas técnicas para melhoria do funcionando público da sua cidade. É o caso de um grupo de nove alunos da cidade de Poço das Trincheiras que, após iniciarem os cursos da plataforma Oxetech, se uniram para desenvolver um software que possibilitará o monitoramento de projetos e ações das secretarias e dos respectivos setores da prefeitura municipal.

Segundo o secretário de Planejamento, Orçamento e Captação de Recursos de Poço das Trincheiras (Seplan), Mardonio Alves, a ideia do software já existia, porém foi a partir das capacitações ofertadas pelo Governo de Alagoas que ele decidiu juntar o grupo e começar a desenvolver o projeto, que visa propiciar maior eficiência e transparência no acompanhamento das atividades da prefeitura local, promovendo otimização e redução de custos.

“Senti a necessidade de agrupar as ações desenvolvidas inicialmente pela equipe de gestão de projetos aqui no planejamento, então busquei identificar possíveis desenvolvedores do próprio município para realizar essa atividade e, por coincidência, a Secti estava lançando bolsas para capacitação na área de tecnologia na plataforma Oxetech. Reunimos a turma, que se inscreveu nos cursos, trocamos ideia e iniciamos os trabalhos, cada um em suas casas, com os recursos e conhecimentos que cada um tem”, explicou Mardonio ressaltando que o desenvolvimento do software está na fase da criação de telas, sincronização e padrão de funcionalidades.

Para o secretário da Secti, Rodrigo Rossiter, exemplos como esse mostram que o Governo do Estado está trabalhando no rumo certo, auxiliando os municípios na modernização e celeridade da sua gestão, por meio da tecnologia e da inovação, além de ampliar as oportunidades, potencializando os jovens residentes em Alagoas.

“Esse nosso programa, Oxetech, foi pensado para fomentar o empreendedorismo, a tecnologia e inovação, por meio da qualificação profissional voltada a indústria 4.0. Já temos milhares de pessoas se capacitando, todos residentes em alagoas, além de termos também vagas de emprego disponíveis para esses estudantes. Nosso próximo passo, agora, é montar laboratórios profissionalizantes nas cidades do interior do Estado, com monitores e acesso a internet para aqueles que não têm. E, em seguida, inserir essa metodologia no plano educacional de Alagoas”, disse Rodrigo.

Sobre o programa Oxetech

O programa foi lançado em janeiro deste ano e consiste em uma plataforma que traz várias opções gratuitas de capacitação na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (Tics), crescente no mercado de trabalho brasileiro, e em áreas correlatas para diversos públicos. Para acessá-la e fazer a inscrição, basta utilizar o link oxetech.al.gov.br.

Em menos de 15 dias de lançamento, já atingiu um público de mais de mil jovens. Vale ressaltar que cada inscrito pode fazer quantos cursos quiser, desde que concluídos num prazo de 12 meses (um ano).

O objetivo principal é conectar pessoas ao mercado de trabalho tecnológico alagoano. Podem participar estudantes do ensino médio das escolas públicas e/ou privadas; estudantes de ensino superior das universidades públicas e/ou privadas; profissionais da educação (professores, diretores, gestores…) e profissionais em geral.

Fonte: Saúde Alagoas

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